Os Nossos Escritores

Fernando Évora

 

Embora nascido em Faro (1965), a maioria dos seus livros tem como cenário o Alentejo (onde reside, ininterruptamente, desde 1996).

Dotado de uma escrita fluida e descomplicada, a sua obra distribui-se entre o conto e o romance, onde retrata homens de carne e osso, nas suas misérias e grandezas.

“O estilo de Fernando Évora sabe a terra. Sabe a povo. O estilo, claro, límpido, permite-nos viajar com ele ao correr das linhas, numa espécie de encenação que cada página compõe como se se tratasse de um filme.” Manuel Cardoso, “Dos meus livros”.


http://www.fernandoevora.com/

Bibliografia:

 

O Mel e as Vespas

“Fernando Évora afirma-se como um escritor que entende o drama da contemporaneidade, um escritor capaz de nos pôr o dedo na ferida, escarafunchá-la, fazer-nos sofrer pelo que temos e pelo que não somos. Este livro é um retrato sem dó nem piedade daquilo em que nos tornámos, do como e porquê de aqui termos chegado.” Luís Novais, Ventos Dispersos


(Esfera do Caos 2015 )

 

Amor e Liberdade de Germana Pata-Roxa

“A literatura portuguesa está cheia de olhares nostálgicos e entristecidos para o passado; este livro, pelo contrário, abre com um olhar nostálgico e entristecido para o futuro. É um olhar revoltado para um futuro onde as empresas controlam os indivíduos, roubando-lhes o sonho e até o sono; um mundo que é uma espécie de utopia invertida.” Manuel Cardoso, “Dos Meus Livros”


(Esfera do Caos 2012 )

 

No País das Porcas-Saras

“Toda a história gira em torno de Dolondina: um tio que a cobiça, uma tia que se apaixona pelo seu pai (Avelino Comichão), uma mãe, Esperancinha, que é engolida pelo poço, uma avó (poetisa do povo que até dá entrevistas) (…) Gostei da escrita de Fernando Évora, uma escrita segura onde a ironia e o vocabulário usados fazem todo o sentido “ Paula Moniz, “Viajar pela leitura”


(Esfera do Caos 2010 )

 

Como se de uma fábula se tratasse

Em “Como se de uma fábula se tratasse” contam-se (também) as aventuras de um gato e das suas vidas. É o ponto de partida para o narrar de pequenas histórias homens e animais, que vão saindo umas de dentro das outras, como se de uma caixa chinesa se tratasse. Uma obra que o autor acredita “ter uma moral” mas ainda não saber qual é.


(Edição de autor 2007 )

 

A Fonte de Mafamede

Esta pequena novela que tem lugar no século XVI, em Benafátima. Aqui, onde vive a jovem Ana, parecem distantes as novidades dos descobrimentos e dos novos tempos. Porém, a vinda de um novo prior, do boticário Navarro e de um escravo negro chamado Bastião, perturbarão a vida em Benafátima. Só que os novos tempos não trazem só o progresso; trazem também a intolerância.


(Colibri 2002 )